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Argumentos a Favor da Reencarnação I


Argumentos a Favor da Reencarnação I

Enviado por: Régis Alves de Souza

Caros Leitores, Amigos e Irmãos:

Tudo na vida é cíclico, assim como o próprio universo é cíclico.  Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.  Em conseqüência disso, a  reencarnação é um dos conceitos mais centrais e mais importantes da filosofia clássica oriental e ocidental. A idéia da reencarnação  está  presente nas melhores tradições religiosas dos diferentes povos antigos e modernos.  Junto com a lei do carma e a lei da  fraternidade universal, o conceito de reencarnação forma a grande Tríade da filosofia esotérica autêntica e original.

Quando compreendemos o processo da reencarnação, olhamos a vida com outros olhos, e a partir de um ponto de vista muito mais amplo, porque percebemos que nossa existência individual é parte de um tempo e de um espaço eternos, cujo potencial positivo não tem limites.

Estamos distribuindo em anexo, em nome do site www.filosofiaesoterica.com e do e-grupo SerAtento, um capítulo inédito da obra clássica “O Oceano da Teosofia”, de William Q. Judge.

Com tradução da médica e teosofista Martha Vieira, o texto mostra argumentos irrespondíveis que demonstram a necessidade prática da lei da reencarnação no processo de evolução humana. O material em anexo pode ser distribuído livremente, uma vez que seja mantido na íntegra e seja citada a fonte da sua publicação, o site www.filosofiaesoterica.com .

Como nem sempre é fácil abrir anexos, reproduzimos o texto também aqui, imediatamente abaixo desta mensagem introdutória. Fraternalmente.

Régis.

Argumentos a Favor da Reencarnação

Um Capítulo Inédito da Obra Clássica “O Oceano da Teosofia”

William Q. Judge

O texto a seguir corresponde ao capítulo dez da obra “The Ocean of Theosophy” (“O Oceano da Teosofia”), de William Judge,

The Theosophy Company, Los Angeles, EUA, 1987, 172 pp.  Primeira edição, 1893.

A menos que se negue a imortalidade do homem e a existência da alma, não há argumentos fortes contra a doutrina da preexistência e do renascimento da alma, exceto a afirmação da Igreja de que cada nova alma é algo criado pela primeira vez. Essa tese só pode ser sustentada com base em um dogmatismo cego, porque, uma vez aceita a existência de uma alma, nós devemos chegar, cedo ou tarde, à teoria do renascimento. Mas mesmo que toda alma fosse nova nesta terra, ela deveria se manter vivendo em algum lugar depois da morte do corpo, e devido à ordem conhecida da natureza deveria ter algum outro corpo em outros planetas ou esferas.

A Teosofia aplica ao ser – o pensador –  as mesmas leis que são vistas em funcionamento por toda a natureza; e todas elas são variantes da grande lei que diz que os efeitos seguem as causas, e que não existe um efeito sem uma causa. A imortalidade da alma – aceita pela imensa maioria da humanidade – requer uma corporificação, aqui ou em outro lugar, e esta corporificação significa reencarnação. Se nós viermos a esse planeta apenas por uns poucos anos e depois formos para algum outro, a alma deverá ser corporificada lá, assim como aqui, e se tivermos viajado de algum outro mundo para cá, nós devemos ter tido, por lá também, uma vestimenta adequada. Os poderes da mente e as leis que governam a sua movimentação, o seu apego e o seu desapego, tal como descritos na filosofia teosófica, mostram que sua recorporificação deve ser por aqui mesmo,  onde ela se movimentou e trabalhou, e isso deve ocorrer até o momento em que a mente esteja apta a superar as forças que a acorrentam a esse globo. Permitir que a entidade se transfira para outra cena de ação antes que tenha superado todas as causas que a atraem para cá, e sem ter cumprido suas responsabilidades em relação aos outros seres da mesma corrente de evolução, seria injusto e contrário às poderosas leis e forças ocultas que operam continuamente sobre ela. Os primeiros padres cristãos viam esse fato, e ensinavam que a alma tinha caído na matéria e era obrigada pela lei da natureza a se esforçar para elevar-se novamente até o lugar de onde tinha vindo. Eles usavam um antigo hino grego que dizia:

Mente Eterna, a tua centelha que germina

Neste fino vaso de barro

Emite um raio tímido

Através das ondas do caos escuro.

Essa alma que envolve uma mente é semeada

Como um germe de vida encarnado na terra.

Por piedade, ó Ser Abençoado, toma posse

Daquilo que pede para nascer em Ti.

Longe de Ti, ó  fogo central,

Lançada ao cativeiro triste da terra,

Não deixes que a trêmula centelha morra;

Absorve, ao final, aquilo que és Tu mesmo!

Cada ser humano tem um caráter definido, diferente de todos os outros, e as massas de pessoas reunidas em nações mostram que a força nacional e as peculiaridades que a distinguem formam um caráter nacional nítido e separado. Essas diferenças, tanto individuais como nacionais, são devidas ao caráter essencial, e não à educação. Mesmo a doutrina da sobrevivência dos mais aptos deveria mostrar isso, porque a aptidão não pode vir do nada. Ela deve mostrar-se afinal de contas como a eclosão, na superfície, do real caráter interior. Tanto os indivíduos como as nações que estão à frente na luta com a natureza mostram ter uma força imensa em seu caráter, e nós devemos ser capazes de encontrar um lugar e um tempo em que essa força se desenvolveu. Este lugar e tempo, diz a Teosofia, são esta Terra e todo o período durante o qual a raça humana tem estado no planeta.

Portanto, embora a hereditariedade tenha algo a ver com as diferenças de caráter em relação à força e à moral, e embora ela influencie um pouco a alma, fornecendo também o lugar apropriado para que ela receba recompensa ou punição, a hereditariedade não constitui a causa da natureza essencial de cada indivíduo.

Todas essas diferenças, tais como as demonstradas entre os bebês desde o nascimento, entre os adultos à medida que o seu caráter se revela mais claramente, e entre as nações em sua história, ocorrem devido à longa experiência adquirida durante as muitas vidas na terra, e são o resultado da própria evolução da alma.  O processo de uma curta vida humana não dá base suficiente para a produção da sua natureza interior. É necessário que cada alma adquira toda a experiência possível, e uma vida não pode fornecer isso nem mesmo sob as melhores condições. Seria uma loucura do Todo Poderoso colocar-nos aqui por tão curto tempo, apenas para retirar-nos justamente quando estamos começando a ver o objetivo da vida e as suas possibilidades.

Segue… II


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