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Terra Oca “I”! Verdade ou Mito?

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NOSSA TERRA
ESTÁ OCA?

Durante seu suposto voo sobre o Polo Norte em 1947, o vice-almirante Byrd comunicou por rádio que via abaixo dele, não neve, e sim áreas de terra com montanhas, bosques, vegetação, lagos e rios, e um estranho animal que parecia um mamute….

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Durante séculos muitas pessoas insistem sobre a realidade da teoria da Terra Oca, porém não deram continuação a história até que apareceu uma impressionante foto de satélite em 1968.
FotoSatélite1968

No início de 1970, a Administração do Serviço de Ciência e Meio Ambiente (ESSA), que pertence ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgou para a imprensa duas fotografias do Polo Norte tiradas pelo satélite ESSA-7 em 23 de novembro de 1968. Uma das fotografias mostrava o Polo Norte coberto pela conhecida camada de nuvens; a outra, que mostrava a mesma zona sem nuvens, revelava um imenso buraco, onde deveria estar o Polo.

A ESSA estava longe de suspeitar que suas fotos rotineiras de reconhecimento atmosférico fosse contribuir e despertar uma das controvérsias mais sensacionais e célebres da história dos OVNI’s. No número de junho de 1970 da revista Flying Saucers, o editor e ufólogo Ray Palmer reproduziu as fotos do satélite ESSA-7 junto com um artigo em que ele manifestava que o buraco da foto era real. Durante muito tempo, Ray Palmer e outros ufólogos acreditavam que a Terra fosse oca, e que os OVNI’s seriam uma civilização de seres superiores que está escondida em seu interior inexplorado.

Em 1970, graças ao apoio de uma fotografia em que aparecia o enorme buraco do Polo Norte, Palmer pôde assegurar que a super-raça subterrânea existia e, provavelmente poderia chegar até ela através dos buracos dos polos Norte e Sul. Os números seguintes de Flying Saucers apoiáram sua teoria ressuscitando outra antiga controvérsia sobre a Terra Oca: as famosas expedições do vice-almirante Richard E. Byrd aos polos Norte e Sul.

O vice-almirante Richard E. Byrd da US NAVY foi um destemido aviador, pioneiro e explorador polar, que sobrevoou o Polo Norte em 9 de maio de 1926, e dirigiu numerosas expedições à Antártida, incluindo um voo sobre o Polo Sul em 29 de novembro de 1929. Entre 1946 e 1947, levou adiante a operação em grande escala chamada High Jump (Pulo Alto), durante a qual descobriu e cartografou 1390000 km2 de território antártico. As famosas expedições de Byrd entraram pela primeira vez na controvérsia da Terra Oca quando vários artigos e livros, especialmente Worlds Beyond The Poles (Mundos Além dos Polos), de Amadeo Giannini, afirmavam que Byrd havia, na realidade, não voou por cima do polo, mas sim dentro dos grandes buracos que levam ao interior da Terra.

Ray Palmer, baseando-se principalmente no livro de Giannini, introduziu esta teoria no número de dezembro de 1959 da sua revista e, por causa disso, manteve uma volumosa correspondência à respeito. Segundo Giannini e Palmer, o vice-almirante Byrd anunciou em fevereiro de 1947, após uma suposta viagem de 2750 km através do Polo Norte: “Gostaria de ver a Terra além dos polos“. Essa área além dos Polos é o centro do grande enigma. Giannini e Palmer diziam também que, durante seu suposto voo sobre o Polo Norte em 1947, o vice-almirante Byrd comunicou por rádio que via abaixo dele, não neve, e sim áreas de terra com montanhas, bosques, vegetação, lagos e rios, e um estranho animal que parecia um mamute.

Cidade do Arco-Íris
Em janeiro de 1956, após dirigir outra expedição à Antártida, o vice-almirante Byrd manifestou que sua expedição havia explorado 3700 km além do
Polo Sul e, além disso, justo antes de sua morte, Byrd disse que a Terra além do Polo era um continente encantado no céu, terra de mistério permanente. Essa terra, segundo outras teorias, era a legendária Cidade do Arco-Íris, berço de uma fabulosa civilização perdida.

Para Giannini e Palmer, os comentários atribuídos ao vice-almirante Byrd confirmaria o que eles sempre suspeitaram: que a Terra tem uma forma estranha no Polos, algo parecido a um “donut”, com uma depressão que forma um buraco gigante que passa através do eixo da Terra, de um polo a outro. Dado que, por razões geográficas, é impossível voar 2750 km além do Polo Norte e 3700 km além do Polo Sul sem ver água. Parece lógico pensar que o vice-almirante Byrd deve ter voado dentro de enormes cavidades convexas dos polos, dentro do Grande Enigma do interior da Terra e que, se tivesse seguido adiante, teria chegado na base secreta dos OVNI’s que pertencem à super-raça oculta, quem sabe a lendária Cidade do Arco-Íris que Byrd teria visto refletida no céu.

….Um pouco de história
A possibilidade de que a Terra seja oca, que possa entrar nela através dos
Polos Norte e Sul, e de que civilizações secretas floresçam em seu interior tem aguçado a imaginação desde tempos atrás. Assim, o herói babilônio Gilgamesh visitou seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra; na mitologia grega, Orfeo tratou de resgatar Eurídice do inferno subterrâneo; dizia-se que os faraós do Egito comunicavam-se com o mundo inferior, onde desciam através de túneis secretos ocultos nas pirâmides; e os budistas acreditavam (e acreditam todavia) que milhões de pessoas vivem em Agharta, um paraíso subterrâneo governado pelo rei do mundo.

O mundo científico não ficou imune desta teoría: Leornard Euler, um gênio matemático do século 18 deduziu que a Terra era oca, que continha um sol central e que estava habitada; e o doutor Edmund Halley, descobridor do cometa Halley e astrônomo real da Inglaterra no século 18, também acreditava que a Terra era oca e guardava em seu interior três pisos. Nenhuma destas teorias estavam sustentadas cientificamente, porém coincidiam com várias obras de ficção sobre o mesmo tema, onde dentre as mais importantes eram As Aventuras de Arthur Gordon Pym, de Edgar Alían Poe (1833), onde o herói e seu companheiro tem um terrível encontro com os seres do interior da Terra. E na Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne (1864), onde um professor aventureiro, seu sobrinho e um guia penetram no interior da Terra através de um vulcão extinto na Islândia, e encontram novos céus, mares e répteis gigantescos e pré-históricos que povoavam os bosques.

A crença de uma Terra Oca estava tão difundida que inclusive Edgar Rice Burroughs, o célebre autor de Tarzan, sentiu-se obrigado a escrever Tarzan nas Entranhas da Terra (1929), um mundo que encontra-se na superfície interior da Terra e que está iluminado por um sol central. A Sombra Além do Tempo (1936) de H.P. Lovercraft transportou o tema para a época atual, descrevendo uma raça antiga e subterrânea que dominou a Terra há 150 milhões de anos e que, desde então, refugiaram-se no interior da Terra, e inventaram aviões e veículos atômicos, e dominavam a viagem no tempo e a percepção extrassensorial. Estas e outras obras de ficção manteve vivo o interesse pela possibilidade da Terra ser oca e que esconde outras civilizações.

OVNIs do centro da Terra
Assim, quando foram vistos os primeiros OVNI’s nos Estados Unidos em 1947 e a ufomania
assolou o país primeiro e o mundo depois, surgiram duas teorias para explicá-los. Os OVNI’s deviam ser naves extraterrestres de alguma galáxia próxima, ou pertenciam a seres avançadíssimos que habitavam o interior da Terra. Estas teorias levaram a recuperar as lendas das civilizações perdidas da Atlântida e de Thule, e a crença que esta última encontrava-se no Ártico (não confundir com Dundas, antes Thule, que hoje é uma base aérea dos Estados Unidos e centro de comunicação).

Acreditava-se também que outra possível fonte de procedência dos OVNI’s encontrava-se na Antártida. Esta teoria surgiu no convincente livro de John G. Fuller, A Viagem Interrompida (1966), onde o autor relata a história de Betty e Barney Hill, um casal americano que, durante um tratamento psiquiátrico devido a um inexplicável período de amnésia, recordaram através de hipnose que haviam sido raptados por extraterrestres, examinados no interior de um disco voador e informados que os extraterrestres tinham bases em toda a Terra, algumas no fundo do mar e pelo menos uma na Antártida.

Deste modo, quando Ray Palmer publicou sua controvertida teoria em 1970, os ufólogos e crentes na Terra oca ficaram com a expectativa: tratava-se de provas conclusivas? Porém os argumentos que Palmer defendia revelaram-se extremamente suspeitos. Todas as investigações feitas desde então não confirmaram nenhuma das afirmações atribuídas por Giannini e Palmer ao vice-almirante Byrd; nem sequer confirmou-se seu voo sobre o Polo Norte em fevereiro de 1947 (o certo é que Byrd sobrevoou o polo Sul nesta data, no transcurso da operação High Jump), inclusive supondo que Byrd teria feito tais comentários, o mais lógico é acreditar que a terra além dos polos e o Grande Enigma são formas de falar das regiões então inexploradas a continentes escondidos no interior da Terra, e que o continente encantado no céu era unicamente uma descrição de um fenômeno que acontece nas latitudes antárticas, uma espécie de reflexo que trás o reflexo de terras distantes.

Possível acobertamento
Apesar da inexatidão da pretensa viagem de Byrd ao
Polo Norte, existem algumas pessoas que afirmam ter visto em um noticiário sobre a dita expedição ao Polo Norte, onde se viam montanhas, árvores, rios e um grande animal identificado como um mamute. Uma mulher escreveu para Ray Palmer sobre esta notícia, assegurando que havia visto em White Plains, New York, em 1929. Entretanto, este documentário não está registrado em nenhum arquivo. Será que se trata de uma artimanha do Governo dos Estados Unidos? Ou será que esse documentário nunca existiu? Durante os anos 80 ocorreu um boato que um satélite espião militar norte-americano tirou várias fotografias sobre o polo norte no exato momento em que se abriu um buraco no polo para dar passagem a uma nave desconhecida. Seguramente a terra não é oca, mas abaixo de nossos pés podem existir civilizações inteiras…

Essa7Apolo11

À esquerda, foto de satélite ESSA-7 de 1968 mostrando uma abertura no Polo Norte, à direita foto da nave Apolo 11 de 1969 também mostra a mesma abertura.

Fonte: http://www.fenomeno.matrix.com.br em 2006

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