A FÉ QUE NÃO SALVA

Por: Egídio Garcia Coelho
http://www.sucupiraonline.com.br

Em resposta a algumas perguntas resolvi editar um texto que usei no ano passado.

Existe um erro de tradução nas escrituras que vem nos comprometendo em muito e ha muito tempo.
As palavras PISTIS E FIDES não têm tradução para nossas línguas latinas. O que mais se aproxima é CREDERE que deu origem a CRER. O que nos leva a pensar que FÉ é sempre acreditar, mesmo no que não vemos. Muitos foram os que já morreram acreditando fielmente em Deus e que muito lutaram em Seu nome, porém, podem nunca ter tido ou estado em sintonia com Ele. Sintonizados em Deus provavelmente teriam sido fiéis aos seus ensinamentos cultivando a paz por toda a sua existência.

Em muitos textos essas palavras se referiam a fidelidade e sintonia que é a FÉ a qual Jesus se referia quando disse: “Vocês podem tanto quanto Eu e muito mais do que Eu, desde que tenham FÉ”. Essa FÉ vem de encontro ao entendimento e compreensão de que precisamos para alcançar a freqüência de transmissão divina. Ou seja, o silêncio, a harmonia, o equilíbrio.

Em nossos estados normais aos nossos costumes, vivemos com altos batimentos cardíacos que por conseqüência elevam nossa pressão sangüínea nas veias e aorta. Ou seja, uma verdadeira turbulência que nesses níveis jamais se poderá atingir a freqüência de paz e serenidade onde as ondas de transmissão divinas atuam. Daí a necessidade do relaxamento, da concentração e da meditação, quando os batimentos cardíacos quase desaparecem, a respiração passa a ser imperceptível e o sangue circula vagarosamente mantendo um ritmo suave e continuo, dando ao organismo condições para que o homem possa então conhecer a verdadeira FÉ de fidelidade e sintonia.

Nesse estado o homem pode sintonizar a estação de transmissão divina, ouvindo assim sua voz interior que lhe mostrará sua missão aqui na terra. Para esclarecer e ilustrar melhor de forma a não escapar o entendimento sobre isso, acho que precisaria escrever um livro. Quando tentamos trazer pro racional algum entendimento mais profundo as palavras acabam formando uma trama que parece distanciar ainda mais o entendimento para quem precisa esperar mais um pouco. Tudo tem seu tempo e algumas vezes se faz necessário um pouco de maturidade para se alcançar o entendimento.
Foi o que senti e vivenciei até aqui, com quase meio século nas costas…

Encontrei um texto mais esclarecedor de alguns pontos com o mesmo título, do Autor: Karl Bunn da Fundasaw.

12 de dezembro de 2004.
http://www.motivacao.org/blog
Egídio Garcia Coelho
Enviado por Egídio Garcia Coelho em 02/08/2005
Reeditado em 18/04/2010