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Argumentos a Favor da Reencarnação III


Argumentos a Favor da Reencarnação III


Enviado por: Régis Alves de Souza


Cont… Voltar parte II

Algumas vezes os etnólogos pensam que as etnias mais civilizadas matam as outras, mas o fato é que em conseqüência da grande diferença entre os eus superiores que habitam os corpos da etnia antiga e a energia daquele corpo em si, as mulheres começam a ficar estéreis, e então lenta mas seguramente o número de mortes excede os nascimentos. A própria China está em processo de declínio, e neste momento vive um estágio estacionário, antes que se acelere o abandono do que é velho. [2] Grandes civilizações, como as do Egito e da Babilônia, deixaram de existir porque as almas que as fizeram reencarnaram há muito tempo nas principais nações conquistadoras da Europa, e nos atuais continentes americanos. Como etnias e nações, elas foram integralmente reencarnadas e nasceram novamente para propósitos maiores e mais altos do que antes. De todas as etnias antigas, só a Indo-Ariana permanece como preservadora das doutrinas de épocas anteriores. E ela retomará novamente um dia a sua antiga glória.

O aparecimento de gênios e grandes inteligências em famílias destituídas dessas qualidades, assim como a extinção, em uma família, da genialidade demonstrada por algum ancestral, é algo que só pode ser explicado pela reencarnação. Napoleão I veio em uma família que nada tinha do seu poder e da sua força. Nada da hereditariedade explica o seu caráter. Ele mesmo disse, segundo é contado nas memórias do Príncipe Talleyrand, que ele foi Carlos Magno. Só deduzindo que ele teve uma longa série de vidas, que lhe deu a linha correta de evolução e forneceu a causa para que sua mente, sua natureza e sua força surgissem, é que podemos ter uma pequena idéia de como ele e qualquer outro grande gênio apareceram.

Mozart, quando menino, podia compor partituras de orquestra. Isso não era devido à hereditariedade, pois tal partitura não é natural, mas forçada, mecânica, e totalmente convencional. Ainda assim ele as compreendia sem ter ido à escola. Como? Porque ele era um músico reencarnado, com um cérebro musical fornecido por sua família e portanto não era barrado em seus esforços por fazer aflorar o conhecimento musical. Mas ainda mais impressionante é o caso de Blind Tom, um negro cuja família não podia de modo algum ter conhecimento de piano, um instrumento moderno, e portanto não poderia transmitir aquele conhecimento aos átomos de seu corpo. Ainda assim ele tinha um grande poder musical e sabia a atual escala musical mecânica dos pianos. Há centenas de exemplos como esses entre tantos prodígios que têm causado assombro no mundo.

Na Índia há muitas histórias de sábios nascidos com conhecimento completo de filosofia e de temas afins, e sem dúvida em todas as nações pode ocorrer o equivalente. O fato de que trazemos conosco o conhecimento também explica o instinto, pois este é não mais do que a recordação sem memória física e mental. O instinto é visto na criança e no animal, e nada mais é que um resultado de experiência prévia. E quando vemos o recém-nascido esticando os braços em um gesto de auto-proteção, ou o animal com uma energia instintiva muito forte, ou as abelhas construindo um favo segundo as regras da Geometria, tudo isso é efeito do processo da reencarnação, que atua tanto na mente como na célula física, pois, conforme já foi dito, nenhum átomo é isento de vida, de consciência e de inteligência própria.

No caso do músico Bach, nós temos uma prova de que a hereditariedade não significa coisa alguma se o eu superior não for avançado. O seu gênio de Bach não foi transmitido à sua linha familiar, mas gradualmente se apagou, e finalmente deixou a família por completo. Assim, também, o nascimento de crianças mentalmente deficientes ou maldosas como filhos de pais que são bons, puros ou altamente intelectuais é explicada da mesma forma. Estes são casos em que a hereditariedade é anulada por um eu superior inteiramente ruim ou deficiente.

E, finalmente, o fato de que certas idéias intrínsecas sejam comuns a toda a raça humana é explicado pelos sábios como sendo devido à lembrança comum de tais idéias, que foram implantadas na mente humana bem no começo de sua trajetória evolutiva neste planeta, por aqueles irmãos e sábios que aprenderam suas lições e se aperfeiçoaram em eras muito anteriores, antes que o desenvolvimento desse nosso globo começasse. A ciência não oferece qualquer explicação para tais idéias intrínsecas. A ciência apenas diz que “elas existem”. Na verdade, tais idéias foram ensinadas à massa de eus superiores que estão engajados na evolução dessa Terra. Elas foram impressas ou registradas como a fogo em suas naturezas; e são sempre recordadas, acompanhando cada eu superior através da sua longa peregrinação.

Tem se pensado com freqüência que a oposição à idéia da reencarnação está baseada unicamente em preconceito, quando não se deve a algum dogma que só se pode sustentar quando a mente está amarrada e impedida de usar os seus próprios poderes.

A doutrina da reencarnação é a mais nobre das doutrinas; e com sua companheira, a lei do Carma, que veremos a seguir [3] , ela estabelece a base da ética. Não tenho dúvida alguma de que o fundador do cristianismo considerava a reencarnação como um fato. A sua ausência atual nesta religião está na origem da grande contradição entre a ética proclamada pelas nações cristãs e a verdadeira prática destas nações, que é tão contrária à moral ensinada por Jesus.

NOTAS:

[1] Esta era a expectativa de vida quando este texto foi escrito, no final do século 19. (Nota dos Tradutores.)

[2] O processo étnico descrito por William Judge pode ocorrer tanto no plano cultural como no plano físico. A velha cultura chinesa efetivamente deixou de existir em grande parte, desde o século 19, quando esta obra de William Judge foi publicada. A partir do final do século vinte, o povo chinês vem adotando com rapidez os princípios  individualistas e outras características típicas da quinta raça-raiz, que ocupa e alimenta o centro da chamada civilização ocidental. A velha cultura chinesa, com sua tradições teocráticas, é rapidamente abandonada, e o mesmo ocorre em países como o Tibete e o Nepal. (N. T.)

[3] William Q. Judge se refere aqui ao capítulo seguinte do seu livro “O Oceano da Teosofia”. (N. T.)

A respeito da reencarnação, veja os capítulos VIII e IX da mesma obra, na seção “O Oceano da Teosofia” do site www.filosofiaesoterica.com .

Leia também a edição especial do boletim “O Teosofista” sobre Reencarnação. Datada de abril de 2008, a edição especial está na seção “O Teosofista” de www.filosofiaesoterica.com .

Para ter acesso a um estudo regular da teosofia clássica e original, escreva para lutbr@terra.com.br e peça informações sobre o funcionamento do e-grupo SerAtento, de Yahoo.


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